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 Hujyang | Reparar o Portão de Ame | Daimyo da Chuva

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Hujyang
Clã Hyouhaku
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Mensagens : 39
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MensagemAssunto: Hujyang | Reparar o Portão de Ame | Daimyo da Chuva   Hujyang | Reparar o Portão de Ame | Daimyo da Chuva EmptyQui 04 Jan 2018, 12:37

Citação :
Citação :
Reparar o Portão de Ame Pt.1

A manhã ia larga como a viagem. Aproximava-se a fronteira que teimava em não ser transposta. Mais uma mudança, mais uma jogada impulsiva na vida do jovem shinobi. Decidira regressar refazendo, agora em sentido inverso, a jornada que á pouco mais de um ano começara. Absorto em pensamentos, Hujyang nem dava pela chegada ao País da Chuva. O inverno ia novo ainda, e por capricho, não chovia naquela terra da enxurrada eterna. Bem ao longe, para Sul, era possível avistar os ameaçadoramente altos edifícios do coração da vila de Ame. O brilho metálico reluzia das tubagens que ao acaso refletiam a claridade do tímido sol. Também a luz solar prateava os incontáveis rios e riachos que cortavam a vasta planície que ainda mantinha um forte verde.

O ruivo shinobi contava os seus poucos dinheiros. Deitava contas á vida, era necessário passar pelo menos a noite em Ame. Dormir ao relento não era opção, de certo a fugaz trégua da chuva seria prontamente interrompida - Isto lá para o final da tarde torna a cair das boas, não acha jovem? - questionava o ancião de voz trémula, não pela sua idade, mas pelo irregular caminho que percorria a carroça a dois cavalos. O rapaz acenava cordialmente passando, lá detrás, para o lado do velho condutor. Fitaram-se por instantes trocando um leve sorriso, a boleia estava para terminar. Logo ali, num desvio á direita, escondia-se uma pequena povoação, destino do experiente mercador.


Citação :
Citação :
Reparar o Portão de Ame Pt.2

Agora a pé, o rapaz seguia cauteloso. Destoando daquele falso edílico dia estavam duas colunas de fumo cinzento. A fumaça provinha da entrada principal para a cidade de Ame, propriamente dita, para lá das habitações circundantes. De estômago cheio, após comer alguma fruta oferecida pelo ancião, estava na altura de tratar de preencher a carteira e arranjar guarida para a noite certamente chuvosa. Os arredores da cidade emanavam uma mística única, talvez pelos largos canais de serviam de estrada entre as casas ali plantadas, á beira da água. A maioria das barcaças levava agora materiais de construção, que prontamente descarregavam, para uma doca bem perto da entrada norte para a cidade. Era fácil perceber a necessidade de tal empreendimento, Ame é uma cidade constantemente sob fogo e disputa… as pessoas aqui não serão tão hospitaleiras como as de Kagero, nas montanhas.

Aproveitando os telhados das mais modestas casas, Hujyang alcançava a zona de construção. Os gritos dos guardas, que comandavam os trabalhos, preenchiam o carregado ar – Rapidez nesses bracinhos gente! Isto é para estar feito até ao final do dia, ou não querem ser pagos!? – urrava o guarda mais encorpado que procurava por “voluntários”. O ruivo rapaz, ainda absorvendo toda a situação, caminhava em direção ás ruinas – Ei tu aí! Onde pensas que vais? Não há tempo para pausas! – bradava outro guarda apontando para o moço. Hujyang não se apercebera, mas ao aterrar, daquele ultimo salto, lamas e pó da obra espalharam-se pelas suas vestes. Com um empurrão, o bruto derrubava o jovem shinobi, lançando-lhe em seguida uma pá para o colo. A raiva borbulhava no sangue de Hujyang, mas não havia alternativa… pelo menos, e somente na zona imediata, postavam-se meia dúzia de guardas armados. Seria impossível ripostar, e apesar de não ser nos termos que planeara, caso a promessa de pagamento fosse cumprida, poderia talvez comprar estadia e alguma comida.

A labuta era árdua e pesada. O trabalho era feito em silêncio por todo o grupo de ar carrancudo e apático. Mexendo cimento, levando e rolando pedra e arcando com enormes barras metálicas, o novo portão ia tomando formato. O dia avançava sem sinais imediatos de chuva. Hujyang limpava o suor da testa com o antebraço direito imundo. O céu avermelhava e o portão parecia pronto, não fosse a falta da pintura e a secagem de um ou outra área do novo muro. Os sinais de batalha da zona davam lugar a parafernália de material de construção por ali deixado – Façam fila! Se querem a merda do dinheiro façam fila aqui! – ordenava autoritário um dos guardas ali presentes. Um a um, e ainda em silêncio, todos perfilaram para receber o seu quinhão… um par de moedas… - Terá de ser o suficiente para um banho e uma cama. Amanhã saio já desta terra… - suspirava para consigo mesmo o sujo rapaz. Mal acabara de vocalizar as suas preocupações, ei-la, a chuva. Começava tímida, mas rapidamente se transformava em enxurrada – Pelo menos o banho já está… - pensou ainda enquanto corria por abrigo.

[The End]

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